terça-feira, 24 de abril de 2012

Gustavo Mendes, a Dilma do ‘Casseta’: ‘Pensei em ser pastor'

Em entrevista ao EGO, humorista brinca que vindo de cidade do interior a vida de religioso seria o mais próximo de estar num palco e ganhar dinheiro.

A história de Gustavo Mendes é daquelas parecidas com as que vemos na TV. Com apenas 23 anos, o humorista que ficou famoso na internet ao interpretar a presidente Dilma foi chamado para estrelar o novo “Casseta e Planeta” ao lado de seus maiores ídolos. Mas o que parece um conto de fadas, é fruto de muito trabalho e de uma decisão acertada do mineiro.

O humorista sempre quis ser artista: “Uma vez pensei em ser pastor evangélico. Porque no interior é a maneira mais fácil de estar no palco, com um microfone e ganhar dinheiro”, brinca ele, que sonhava em trabalhar na TV. “Sempre sonhei em ter um programa”, ldiz.

A idéia de fazer imitações ele pegou da bisavó, Dona Nair: “Me lembro de ela contando casos e mudando a voz para fazer o sujeito de quem estava falando. Desde então faço isso. Comecei imitando cantores antigos como Maria Bethânia e Cauby.”

Com 14 anos, Gustavo decidiu correr atrás do seu sonho e deixou a cidadezinha de Guarani, no interior de Minas, para estudar teatro em Juiz de Fora: “Tinha veia cômica forte de escrever e atuar, mas os grupos de teatro não me chamavam porque era novo. Então criei meu show solo.”

Mais que Dilmais

Depois de alguns anos sem fazer imitações, foi quase por acaso que Gustavo descobriu o personagem que o faria famoso. Durante a campanha eleitoral de 2010 que elegeu Dilma Roussef presidente, Gustavo resolveu voltar as suas origens: “Quando começou a onda da eleição da Dilma, voltei a fazer imitações. A Dilma ministra me fornecia pouco material, a candidata era melhor.”

A versão de Gustavo virou um espetáculo chamado "Mais que Dilmais" e mostra uma presidente linha dura: “Criei alguns dos trejeitos, queria fazer ela mais brava. Não conseguia olhar pra ela com a sobrancelha arqueada e ver uma mãe do povo. Não conseguia encarar aquilo e acabei fazendo uma Dilma mais mandona e mais gestora”, explica ele.


Fonte: Ego
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