Representantes de várias ONGs ortodoxas organizaram este sábado um rali em Moscovo de apoio ao patriarca Kirill.
A Igreja Ortodoxa russa tem sido alvo de críticas pela proximidade ao poder político e a Vladimir Putin, em particular.
“As pessoas decidiram expressar solidariedade cristã e isso é muito bom. Não devemos responder ao mal com mais mal; não devemos responder à agressão com mais agressão. Temos que responder com inteligência e seriedade a todas as acusações que hoje se fazem contra a Igreja”, disse o Capelão Vsevolod.
Recentemente, o chefe máximo da Igreja Ortodoxa russa, Patriarca Kirill, foi acusado de intransigência no caso das três jovens artistas que cantaram um tema punk de protesto contra o presidente Putin na principal catedral ortodoxa de Moscovo.
Esta semana o tribunal prolongou até ao final de junho a detenção das artistas alegando que as investigações ainda estão em curso.
Kirill viu-se igualmente envolvido num escândalo relativo à utilização de um relógio caro assim como à existência de uma mulher que viveria num apartamento seu situado num local de prestígio em Moscovo.
Entre os motards o apoio é incondicional.
“Não é preciso tanta confusão. Se o Patriarca é culpado de qualquer coisa – o relógio caro, o seu apartamento, se for punível por lei, então é algo que deve ser o tribunal a decidir. Se não puder ser punido por lei, então será por Deus”, afirma Tolich, um motard que participou no rali.
Desde o final do regime comunista em 1991 que a Igreja Ortodoxa tem vindo a ganhar popularidade. Numa mensagem emitida pelo patriarca por ocasião da Páscoa Ortodoxa, Kirill afirmou que a cooperação entre a Igreja e o Estado é desejável e irá aprofundar-se.
Fonte: Euronews
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A Igreja Ortodoxa russa tem sido alvo de críticas pela proximidade ao poder político e a Vladimir Putin, em particular.
“As pessoas decidiram expressar solidariedade cristã e isso é muito bom. Não devemos responder ao mal com mais mal; não devemos responder à agressão com mais agressão. Temos que responder com inteligência e seriedade a todas as acusações que hoje se fazem contra a Igreja”, disse o Capelão Vsevolod.
Recentemente, o chefe máximo da Igreja Ortodoxa russa, Patriarca Kirill, foi acusado de intransigência no caso das três jovens artistas que cantaram um tema punk de protesto contra o presidente Putin na principal catedral ortodoxa de Moscovo.
Esta semana o tribunal prolongou até ao final de junho a detenção das artistas alegando que as investigações ainda estão em curso.
Kirill viu-se igualmente envolvido num escândalo relativo à utilização de um relógio caro assim como à existência de uma mulher que viveria num apartamento seu situado num local de prestígio em Moscovo.
Entre os motards o apoio é incondicional.
“Não é preciso tanta confusão. Se o Patriarca é culpado de qualquer coisa – o relógio caro, o seu apartamento, se for punível por lei, então é algo que deve ser o tribunal a decidir. Se não puder ser punido por lei, então será por Deus”, afirma Tolich, um motard que participou no rali.
Desde o final do regime comunista em 1991 que a Igreja Ortodoxa tem vindo a ganhar popularidade. Numa mensagem emitida pelo patriarca por ocasião da Páscoa Ortodoxa, Kirill afirmou que a cooperação entre a Igreja e o Estado é desejável e irá aprofundar-se.
Fonte: Euronews
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