terça-feira, 24 de abril de 2012

Salmos 141

Clamo a ti, Senhor; vem depressa!
Escuta a minha voz quando clamo a ti.
Seja a minha oração como incenso diante de ti,
e o levantar das minhas mãos, como a oferta da tarde.
Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca;
vigia a porta de meus lábios.
Não permitas que o meu coração se volte para o mal,
nem que eu me envolva em práticas perversas com os malfeitores.
Que eu nunca participe dos seus banquetes!
Fira-me o justo com amor leal e me repreenda,
mas não perfume a minha cabeça o óleo do ímpio,
pois a minha oração é contra as práticas dos malfeitores.
Quando eles caírem nas mãos da Rocha, o juiz deles,
ouvirão as minhas palavras com apreço.
Como a terra é arada e fendida,
assim foram espalhados os seus ossos
à entrada da sepultura.
Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó Soberano Senhor;
em ti me refugio; não me entregues à morte.
Guarda-me das armadilhas que prepararam contra mim,
das ciladas dos que praticam o mal.
Caiam os ímpios em sua própria rede,
enquanto eu escapo ileso.


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