Cem anos depois do naufrágio do Titanic, dois mil anos depois de Jesus, a sociedade e o ser humano em geral seguem seu caminho tentando confiar em si mesmos.
Existe uma busca da segurança na ciência, tecnologia, medicina, ou dinheiro (o pouco que fica dele), o poder. Nada novo debaixo do sol.
Definitivamente, se trata de controlar nosso próprio destino.
Entretanto, a realidade seria reconhecer (dizia alguém tão pouco suspeito de crer em Deus como John Lennon) que a vida é aquilo que ocorre enquanto nós fazemos outros planos.
Talvez a pergunta melhor seria se é possível depositar nossa confiança em algo ou alguém alheio a nós mesmos. Se é impossível, melhor apertar a vida ao máximo até que estoure, o ser no humanamente razoável o mais cauteloso, prudente e pragmático que possamos até que tudo termine.
Em ambos extremos (com toda uma ampla gama intermediária) transcorre uma vida entre a anarquía e a rotina, entre o risco absoluto e o maior dos medos. Triste existência neste caminho para o ser humano.
A própria religião cai nestas mesmas posturas, vivendo a um Deus sem ordem alguma, ou convertendo a ordem em um deus.
Como sempre, surge a figura de Jesus como a via alternativa, contra-corrente, inesperada e revolucionária. Alheio a religiões, igrejas, confissões, credos, normas, sentimentos, impulsos e anarquias. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
Não tem outro caminho (religioso ou não religioso), verdade (filosófica ou vivencial) e vida (natural ou espiritual) que Ele mesmo. Daí a importância de encontrar-se com Ele, e só com Ele, e sem ninguém mais que Ele. E ao dizer “Ele” falamos do Jesus histórico que revelam os quatro Evangelhos, sem intermediários. Esses quatro livros que são absolutamente mais confiáveis que os que falam de personagens mais próximos e aceitos como são Platão ou Júlio César.
A partir daí deriva tudo. Sem dúvida existe uma ética, uma Igreja, um credo, uns sentimentos e uma vivência que quer integrar e experimentar. E por em cima disto, a confiança única, universal, absoluta, eterna, radical, sem letra pequena, que Jesus de Nazaré reivindicou para si mesmo.
O diretor da orquesta do Titanic, de tradição metodista (protestante, seu pai era diretor do coral da igreja) tocou faz cem anos no funeral de sua própria morte “Mais perto, meu Deus, de ti” enquanto o enorme transatlântico se afundava. Nunca voltou vivo do fundo do oceano.
Por sua vez, Jesus clamou em seu próprio naufrágio na nave de madeira do Gólgota: “Em tuas mãos encomendo meu espírito”. E depois de afundar-se no Titanic da cruz, voltou à vida para proclamar que havia vencido a morte, e com Ele todos os que confiavam em sua pessoa e em sua obra, incluindo –esperamos- o diretor da orquestra do Titanic.
“Quem crer em mim, ainda que esteja morto, viverá”. Disse Jesus antes de ressuscitar a Lázaro, que cría nEle. Antes de ressuscitar-te a ti, se crês nEle, quando um dia a nave de tu vida - teu Titanic - se afunda nas sombras do Mar da Morte.
E antes disto, na morte que supõe cada dia, com as sombras do sono e o renascer da vida em cada amanhecer, este mesmo milagre, essa expectativa de uma realidade que se experimenta desde a fé, desde a confiança nEle, pode ser parte de tua experiência diária.
Onde tens posto tua segurança e confiança?
Fonte: Protestante Digital
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Existe uma busca da segurança na ciência, tecnologia, medicina, ou dinheiro (o pouco que fica dele), o poder. Nada novo debaixo do sol.
Definitivamente, se trata de controlar nosso próprio destino.
Entretanto, a realidade seria reconhecer (dizia alguém tão pouco suspeito de crer em Deus como John Lennon) que a vida é aquilo que ocorre enquanto nós fazemos outros planos.
Talvez a pergunta melhor seria se é possível depositar nossa confiança em algo ou alguém alheio a nós mesmos. Se é impossível, melhor apertar a vida ao máximo até que estoure, o ser no humanamente razoável o mais cauteloso, prudente e pragmático que possamos até que tudo termine.
Em ambos extremos (com toda uma ampla gama intermediária) transcorre uma vida entre a anarquía e a rotina, entre o risco absoluto e o maior dos medos. Triste existência neste caminho para o ser humano.
A própria religião cai nestas mesmas posturas, vivendo a um Deus sem ordem alguma, ou convertendo a ordem em um deus.
Como sempre, surge a figura de Jesus como a via alternativa, contra-corrente, inesperada e revolucionária. Alheio a religiões, igrejas, confissões, credos, normas, sentimentos, impulsos e anarquias. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
Não tem outro caminho (religioso ou não religioso), verdade (filosófica ou vivencial) e vida (natural ou espiritual) que Ele mesmo. Daí a importância de encontrar-se com Ele, e só com Ele, e sem ninguém mais que Ele. E ao dizer “Ele” falamos do Jesus histórico que revelam os quatro Evangelhos, sem intermediários. Esses quatro livros que são absolutamente mais confiáveis que os que falam de personagens mais próximos e aceitos como são Platão ou Júlio César.
A partir daí deriva tudo. Sem dúvida existe uma ética, uma Igreja, um credo, uns sentimentos e uma vivência que quer integrar e experimentar. E por em cima disto, a confiança única, universal, absoluta, eterna, radical, sem letra pequena, que Jesus de Nazaré reivindicou para si mesmo.
O diretor da orquesta do Titanic, de tradição metodista (protestante, seu pai era diretor do coral da igreja) tocou faz cem anos no funeral de sua própria morte “Mais perto, meu Deus, de ti” enquanto o enorme transatlântico se afundava. Nunca voltou vivo do fundo do oceano.
Por sua vez, Jesus clamou em seu próprio naufrágio na nave de madeira do Gólgota: “Em tuas mãos encomendo meu espírito”. E depois de afundar-se no Titanic da cruz, voltou à vida para proclamar que havia vencido a morte, e com Ele todos os que confiavam em sua pessoa e em sua obra, incluindo –esperamos- o diretor da orquestra do Titanic.
“Quem crer em mim, ainda que esteja morto, viverá”. Disse Jesus antes de ressuscitar a Lázaro, que cría nEle. Antes de ressuscitar-te a ti, se crês nEle, quando um dia a nave de tu vida - teu Titanic - se afunda nas sombras do Mar da Morte.
E antes disto, na morte que supõe cada dia, com as sombras do sono e o renascer da vida em cada amanhecer, este mesmo milagre, essa expectativa de uma realidade que se experimenta desde a fé, desde a confiança nEle, pode ser parte de tua experiência diária.
Onde tens posto tua segurança e confiança?
Fonte: Protestante Digital
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