sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Impotência sexual, como resolver isso?


Impotência é uma palavra que, além de imprecisa, traz em si uma conotação muito negativa sendo por isso substituída pela expressão disfunção erétil.

A disfunção erétil é a incapacidade sistemática - isto é, muito freqüente - de ter ou manter uma ereção que permita, tanto pela rigidez do pênis, quanto pelo tempo de ereção, a penetração e realização do ato sexual. Alguns autores consideram a ejaculação precoce um tipo de disfunção erétil. Qualquer homem normal pode apresentar, em determinadas situações, dificuldade em ter ou manter a ereção. 

Dentre as causas mais comuns de distúrbio episódico de ereção, temos:

1. Excessos de bebida ou comida
2. Abatimento por doença (gripe, por exemplo)
3. Cansaço físico
4. Preocupação intensa
5. Depressão por fato trágico, como a morte de pessoa
querida
6. Rejeição à parceira por algum motivo
7. Conflitos com a parceira etc

O bom desempenho sexual depende de:

1. Bom estado geral de saúde
2. Alimentação saudável
3. Sono adequado
4. Exercícios físicos regulares
5. Estresse reduzido
6. Baixa tensão emocional
7. Uso moderado de bebidas alcoólicas
8. Não fumar
9. Não usar drogas psicoativas sem acompanhamento
médico
10. Atitude positiva em relação ao sexo etc

Quando a falha de ereção é freqüente, em qualquer situação, falamos em disfunção erétil, que pode ser classificada como primária ou secundária. Na disfunção erétil primária o homem nunca conseguiu manter uma relação sexual. Na disfunção secundária o homem já foi capaz de apresentar desempenho sexual satisfatório, mas perdeu essa capacidade.

Dentre as causas mais frequentes de disfunção erétil, temos:

1. Distúrbios de irrigação sanguínea do pênis, congênitos ou decorrentes de doenças vasculares, como a arteriosclerose causada pelo tabagismo e por níveis elevados de colesterol
2. Lesões do sistema nervoso central (cérebro ou medula espinhal) ou dos nervos relacionados à ereção
3. Alcoolismo
4. Abuso de drogas
5. Efeito colateral de certos medicamentos
6. Doenças cardíacas e degenerativas
7. Diabete melito
8. Distúrbios hormonais ou genéticos
9. Estresse intenso
10. Distúrbios emocionais
11. Rotina e monotonia da vida conjugal

Às vezes o indivíduo apresenta ereções dormindo, se masturbando ou por estimulação da parceira, mas não consegue manter a ereção durante a penetração.

Atualmente, quase todas as formas de disfunção erétil têm grandes chances de cura. É muito importante que o indivíduo procure ajuda médica especializada o mais rapidamente possível. Em muitos casos, um tratamento clínico ou uma cirurgia simples devolvem ou estabelecem o bom desempenho sexual de imediato. A indicação do procedimento mais adequado depende de consulta e exames realizados por médico andrologista. 

A seguir, os procedimentos disponíveis atualmente para os casos de disfunção erétil: 

BOMBA HIDRÁULICA - O pênis é introduzido num cilindro no interior do qual se provoca baixa pressão, que faz o sangue passar para o interior dos corpos cavernosos. Um anel de borracha na base do pênis funciona como garrote, represando o sangue no pênis, que se mantém ereto. 

CIRURGIA VASCULAR - É utilizada quando as artérias que conduzem o sangue para os corpos cavernosos estão obstruídas ou lesadas. 

PRÓTESE MALEÁVEL - Tubos semi-rígidos de silicone são introduzidos no local dos corpos cavernosos. 

PRÓTESE INFLÁVEL - Tubos ocos são introduzidos no local dos corpos cavernosos. Quando quiser uma ereção o indivíduo pressiona uma bolsa subcutânea e o seu conteúdo (solução salina) passa para os tubos, causando a ereção. 

CAVERJET - Injeção de prostaglandina (alprostadil) aplicada na base do pênis, dez minutos antes da penetração.

MUSE - Cápsula contendo prostaglandina (alprostadil) . É introduzida no interior da uretra dez minutos antes da penetração. Eficiente em 40% dos casos. 

VIAGRA - Um comprimido oral contendo sildenafil que deve ser ingerido uma hora antes da relação sexual. Este medicamento é o mais moderno no tratamento das disfunções eréteis e apresenta eficácia em 80% dos casos. Em pacientes paraplégicos a eficiência do Viagra foi de 50%. Seu funcionamento depende do estímulo erótico.


Fonte: Amo a Família
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