quarta-feira, 11 de abril de 2012

Menina de 14 anos é violentada por diácono de igreja evangélica

Homem foi pego em flagrante abusando da menor. Ele era amigo da família e frequentador da mesma igreja

Uma menina feliz, com boas notas na escola e alegre. Assim ela é descrita pela família. Com apenas 14 anos, a estudante T.S.P. teria sido estuprada pelo diácono (servidor de igreja) Jaime da Silva, de 48, da Igreja do Evangelho Quadrangular, por pelo menos um ano, em Sorocaba, no interior.

Pedreiro de profissão, Jaime foi preso em flagrante pela Guarda Civil na Avenida Fulvio Cláudio Biazzi. Os guardas viram o Ford Focus dele parado e suspeitaram que poderia ser produto de furto ou de roubo. “Fizemos a abordagem pelo vidro. Ele estava seminu, sem camiseta, e ela nua”, contou o GCM Alexsandro. “Eu e os colegas já vimos muitas, mas um líder religioso com uma criança foi a primeira vez”, afirmou.

Ao ver os guardas, o diácono, de imediato, pulou para o banco da frente, apertando as calças. A menina começou a chorar. “Durante todo esse tempo, o criminoso abusou da menina sem fazer conjunção carnal forçada, penetração”, diz o GCM Alison. “A menina disse que ele ameaçava matar seus pais. Com medo, se sujeitou às fantasias sexuais dele. Havia masturbação e brincadeiras com mãos.”

Na delegacia, a mãe da jovem, de 48, lamentava ter confiado no homem, que rondava a escola em que a menina estudava com a intenção de seduzi-la. “Nunca pensei que ele abordasse nossa filha na entrada e saída da escola." A mãe revelou que Jaime frequentava sua casa e era amigo de seu marido. “Eu confiava nele. Ele é diácono da nossa igreja”, disse.

“O agressor dava presentes, doces e dinheiro para a vítima”, afirmou Jaqueline Coutinho, delegada de Defesa da Mulher.

Na chegada à delegacia, o pai da jovem, um jardineiro de 48 anos, foi à viatura da GCM para confrontar o acusado. O diálogo entre os dois foi tenso. “Como você prega e depois estupra a filha dos outros?”, disse, com dedo em riste para Jaime. “Tudo não passa de um mal-entendido. Tratei a menina como se fosse minha filha”, defendeu-se o acusado. “Você é um crente vagabundo”, retrucou o pai.


Fonte: Agência Bom Dia
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