Aos 52 anos, com sua tradicional cabeleira loura cacheada, o cantor Cid Guerreiro, há oito "Guerreiro de Deus", está curtindo uma situação bem diferente dos Carnavais em que arrastava multidões. "Eu era do mundo e hoje estou salvo pela fé", diz ele, de cima de um trio no Carnaval de Porto Seguro, extremo sul da Bahia.
E na animação da festa, não abre mão de termos usados por cantores de pagode: "segura que a madeira vai deitar", grita, empolgado, e chama as pessoas a darem "um, dois, três, quatro pulos" e a cantar a canção que talvez seja a sua de mais sucesso: "Ilariê", famosa na voz de Xuxa, com a letra diferente.
"Não é música do capeta", frisa, antes de cantar a música que no refrão diz "ilari- ilariê, ô ô ô, Jesus é nossa vida, Jesus é nosso amor". Embaixo, na pipoca, a maioria das pessoas pulam ao som de axé gospel como se em cima do trio estivesse uma banda de Carnaval como as demais.
Havia muitas outras também que cantavam as letras das músicas de Cid – um público formado por pessoas evangélicas que admiram o trabalho do cantor. No próprio circuito foi montado um stand em que evangélicos de várias igrejas tentam salvar uma alma no meio da festa.
Cid passa pelo circuito, na Passarela do Descobrimento, sendo acompanhado por um público de cerca de 20 mil pessoas, segundo a Polícia Militar – o auge da festa, entre 0h e as 2h, tem atraído público de cerca de 60 mil pessoas por noite, ainda de acordo com a polícia.
"Eu não sou evangélica, mas admiro muito o trabalho dele, já é a quarta vez que venho aqui no Carnaval e sempre ele é presença marcada pra mim. Acho que ele transmite uma boa energia e anima muito, tem a pegada do axé da Bahia, com batucada. Ele pode ter mudado as letras, mas o bom axé continua", avaliou a turista Marta Lúcia de Albuquerque, 34, de Cuiabá (MT).
O trio de Cid, patrocinado pela Bahiatursa (empresa de turismo do governo do estado), foi o primeiro da noite de domingo, 19. Vieram atrás dele a banda de pagode "Os Toalhas", Gilmelândia, principal atração da noite, e bandas locais. Enquanto aguarda seu momento de retornar ao circuito, Cid mostrou para A TARDE vídeos de shows em outras cidades.
"Esse em Belo Horizonte tinha mais de 50 mil pessoas", orgulha-se. "Estamos aqui fazendo nossos shows e louvando ao senhor. Temos certeza que já cativamos muita gente e, para nós, já vale a pena quando uma pessoa, por meio da nossa música, resolve seguir o caminho do bem", declara. Depois de cerca de meia hora retorna ao circuito para realizar sua missão. Antes, antecipa: "Em agosto deste ano vamos fazer em Miami [EUA] o primeiro Brasilian Day Gospel".
Fonte: Jornal A Tarde Online
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E na animação da festa, não abre mão de termos usados por cantores de pagode: "segura que a madeira vai deitar", grita, empolgado, e chama as pessoas a darem "um, dois, três, quatro pulos" e a cantar a canção que talvez seja a sua de mais sucesso: "Ilariê", famosa na voz de Xuxa, com a letra diferente.
"Não é música do capeta", frisa, antes de cantar a música que no refrão diz "ilari- ilariê, ô ô ô, Jesus é nossa vida, Jesus é nosso amor". Embaixo, na pipoca, a maioria das pessoas pulam ao som de axé gospel como se em cima do trio estivesse uma banda de Carnaval como as demais.
Havia muitas outras também que cantavam as letras das músicas de Cid – um público formado por pessoas evangélicas que admiram o trabalho do cantor. No próprio circuito foi montado um stand em que evangélicos de várias igrejas tentam salvar uma alma no meio da festa.
Cid passa pelo circuito, na Passarela do Descobrimento, sendo acompanhado por um público de cerca de 20 mil pessoas, segundo a Polícia Militar – o auge da festa, entre 0h e as 2h, tem atraído público de cerca de 60 mil pessoas por noite, ainda de acordo com a polícia.
"Eu não sou evangélica, mas admiro muito o trabalho dele, já é a quarta vez que venho aqui no Carnaval e sempre ele é presença marcada pra mim. Acho que ele transmite uma boa energia e anima muito, tem a pegada do axé da Bahia, com batucada. Ele pode ter mudado as letras, mas o bom axé continua", avaliou a turista Marta Lúcia de Albuquerque, 34, de Cuiabá (MT).
O trio de Cid, patrocinado pela Bahiatursa (empresa de turismo do governo do estado), foi o primeiro da noite de domingo, 19. Vieram atrás dele a banda de pagode "Os Toalhas", Gilmelândia, principal atração da noite, e bandas locais. Enquanto aguarda seu momento de retornar ao circuito, Cid mostrou para A TARDE vídeos de shows em outras cidades.
"Esse em Belo Horizonte tinha mais de 50 mil pessoas", orgulha-se. "Estamos aqui fazendo nossos shows e louvando ao senhor. Temos certeza que já cativamos muita gente e, para nós, já vale a pena quando uma pessoa, por meio da nossa música, resolve seguir o caminho do bem", declara. Depois de cerca de meia hora retorna ao circuito para realizar sua missão. Antes, antecipa: "Em agosto deste ano vamos fazer em Miami [EUA] o primeiro Brasilian Day Gospel".
Fonte: Jornal A Tarde Online
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