O coordenador do Afro Reggae, José Junior, acusou o pastor Marcos Pereira de querer matá-lo, por achar que seu trabalho social é concorrente das ações religiosas feitas por ele com traficantes.
Para Junior, o pastor “talvez seja a maior mente criminosa do Rio de Janeiro”. José Junior também acusa o pastor de orientar os detentos a fazerem rebeliões e exigirem sua presença nos presídios.
Na entrevista concedida ao jornal Extra, do Rio de Janeiro, o ativista social afirma que “o pastor Marcos Pereira é um psicopata. Ele é um cara do mal” e diz que “se aparecer, algum dia, arma dentro do AfroReggae, foi ordem ele. Se aparecer cocaína, foi ele quem mandou colocar, para desmoralizar”.
Segundo José Junior, o pastor, que antes era um parceiro de ação social, tornou-se um desafeto dele por que distorceu fatos e afirmou dentro das comunidades que as transferências de traficantes dos presídios do Rio de Janeiro para unidades de segurança máxima do governo federal haviam ocorrido como consequência da entrevista concedida por José Junior ao programa Conexões Urbanas. “Ele (pastor) foi a várias favelas dizer que eles foram transferidos por causa do meu programa, e não por causa do helicóptero. Quando ele faz isso, ele decreta a minha pena de morte. Até que, em 2010, você pega uma carta para (o presídio federal de) Catanduvas que, além de mandar atacar as UPPs e coisa e tal, pedia autorização para me matar”, relata o líder do AfroReggae.
José Junior acredita que o poder de influência do pastor dentro das comunidades transformou Marcos Pereira numa pessoa ambiciosa: “Não se satisfaz somente em ter dinheiro, como também quer que as pessoas que competem com ele sejam mortas. Ele é um cara que fez o bem? Fez para muita gente. Ele sempre foi bandido? Acho que não. Mas o poder prostitui”.
O pastor Marcos Pereira negou as acusações de José Junior e afirmou que as declarações de José Junior não passam de “dor de cotovelo”: “Ele deve estar sentindo inveja do meu trabalho. Antes de ele fazer trabalho de ressocialização, eu já fazia isso. Eu já faço trabalho há alguns anos”.
Segundo o pastor, José Junior pode ter sido influenciado por um ex-pastor, que abandonou sua denominação, a Assembleia de Deus dos Últimos Dias, insatisfeito com as diretrizes do ministério de Pereira. O pastor falou que o líder do AfroReggae está com a cabeça “envenenada” e que nunca foi atrás de Junior para conseguir espaço nas favelas do Rio de Janeiro: “Quando a gente se conheceu, foi o José Júnior quem me procurou. Não eu. Ele veio até mim trazido pela mão de um parente do (traficante) Marcinho VP. Levei-o a várias comunidades. Por sinal, o AfroReggae me homenageou duas vezes”, relata Pereira.
Por último, o pastor nega que tenha comandado atentados de traficantes e que esteja influenciando traficantes de comunidades em que José Junior atua como informante da polícia: “Ele (José Junior) pode falar o que quiser. Eu sou a pessoa que mais tem casos de mediação de conflito. Já ajudei a acabar com 13 rebeliões no Rio e uma no Maranhão, entre outras. Meu trabalho é sério. Aqui se faz um trabalho social”, defende-se o pastor.
Fonte: Gospel+
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Para Junior, o pastor “talvez seja a maior mente criminosa do Rio de Janeiro”. José Junior também acusa o pastor de orientar os detentos a fazerem rebeliões e exigirem sua presença nos presídios.
Na entrevista concedida ao jornal Extra, do Rio de Janeiro, o ativista social afirma que “o pastor Marcos Pereira é um psicopata. Ele é um cara do mal” e diz que “se aparecer, algum dia, arma dentro do AfroReggae, foi ordem ele. Se aparecer cocaína, foi ele quem mandou colocar, para desmoralizar”.
Segundo José Junior, o pastor, que antes era um parceiro de ação social, tornou-se um desafeto dele por que distorceu fatos e afirmou dentro das comunidades que as transferências de traficantes dos presídios do Rio de Janeiro para unidades de segurança máxima do governo federal haviam ocorrido como consequência da entrevista concedida por José Junior ao programa Conexões Urbanas. “Ele (pastor) foi a várias favelas dizer que eles foram transferidos por causa do meu programa, e não por causa do helicóptero. Quando ele faz isso, ele decreta a minha pena de morte. Até que, em 2010, você pega uma carta para (o presídio federal de) Catanduvas que, além de mandar atacar as UPPs e coisa e tal, pedia autorização para me matar”, relata o líder do AfroReggae.
José Junior acredita que o poder de influência do pastor dentro das comunidades transformou Marcos Pereira numa pessoa ambiciosa: “Não se satisfaz somente em ter dinheiro, como também quer que as pessoas que competem com ele sejam mortas. Ele é um cara que fez o bem? Fez para muita gente. Ele sempre foi bandido? Acho que não. Mas o poder prostitui”.
O pastor Marcos Pereira negou as acusações de José Junior e afirmou que as declarações de José Junior não passam de “dor de cotovelo”: “Ele deve estar sentindo inveja do meu trabalho. Antes de ele fazer trabalho de ressocialização, eu já fazia isso. Eu já faço trabalho há alguns anos”.
Segundo o pastor, José Junior pode ter sido influenciado por um ex-pastor, que abandonou sua denominação, a Assembleia de Deus dos Últimos Dias, insatisfeito com as diretrizes do ministério de Pereira. O pastor falou que o líder do AfroReggae está com a cabeça “envenenada” e que nunca foi atrás de Junior para conseguir espaço nas favelas do Rio de Janeiro: “Quando a gente se conheceu, foi o José Júnior quem me procurou. Não eu. Ele veio até mim trazido pela mão de um parente do (traficante) Marcinho VP. Levei-o a várias comunidades. Por sinal, o AfroReggae me homenageou duas vezes”, relata Pereira.
Por último, o pastor nega que tenha comandado atentados de traficantes e que esteja influenciando traficantes de comunidades em que José Junior atua como informante da polícia: “Ele (José Junior) pode falar o que quiser. Eu sou a pessoa que mais tem casos de mediação de conflito. Já ajudei a acabar com 13 rebeliões no Rio e uma no Maranhão, entre outras. Meu trabalho é sério. Aqui se faz um trabalho social”, defende-se o pastor.
Fonte: Gospel+
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