A assembleia geral da Igreja Anglicana votou, em Londres, a favor da introdução de emendas na legislação sobre a ordenação de mulheres bispos para evitar divisão nos setores mais conservadores.
Agora os bispos anglicanos da Inglaterra poderão introduzir salvaguardas nas novas normas para a ordenação de mulheres. As medidas serão votadas em julho e poderiam entrar em vigor em 2014.
Alguns setores minoritários querem que as futuras mulheres bispos deleguem sua autoridade a outros para o atendimento de paróquias que se neguem a aceitá-las.
Os defensores da ordenação de mulheres, a princípio, se opunham a este tipo de emenda, mas finalmente a maioria cedeu ante o pedido do arcebispo de Canterbury, que vem há anos tentando evitar uma grande divisão na instituição.
A assembleia, que termina na quinta-feira, tem sido dominada pelo debate sobre a ordenação de mulheres bispos, criticada pelo setor mais tradicionalista, que ameaça desertar em massa para o catolicismo.
A Igreja da Inglaterra se comprometeu, em 2010, a promover mulheres ao bispado, mas a execução do plano foi sendo adiada ano após ano por culpa das divisões que a decisão provoca entre seus membros.
A legislação para permitir mulheres no bispado requer o voto afirmativo de dois terços em todas as câmaras da assembleia geral --a de bispos, a de clérigos e a de laicos.
Depois disso, o caso é transferido ao Parlamento britânico para ser aprovado pelos deputados e segue para a eventual sanção da rainha Elizabeth II, chefe da Igreja Anglicana.
A assembleia geral tratará também de assuntos como o suicídio assistido e a reforma da Câmara dos Lordes (casa alta do Parlamento britânico), onde os bispos anglicanos têm representação atualmente.
Fonte: EFE
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Agora os bispos anglicanos da Inglaterra poderão introduzir salvaguardas nas novas normas para a ordenação de mulheres. As medidas serão votadas em julho e poderiam entrar em vigor em 2014.
Alguns setores minoritários querem que as futuras mulheres bispos deleguem sua autoridade a outros para o atendimento de paróquias que se neguem a aceitá-las.
Os defensores da ordenação de mulheres, a princípio, se opunham a este tipo de emenda, mas finalmente a maioria cedeu ante o pedido do arcebispo de Canterbury, que vem há anos tentando evitar uma grande divisão na instituição.
A assembleia, que termina na quinta-feira, tem sido dominada pelo debate sobre a ordenação de mulheres bispos, criticada pelo setor mais tradicionalista, que ameaça desertar em massa para o catolicismo.
A Igreja da Inglaterra se comprometeu, em 2010, a promover mulheres ao bispado, mas a execução do plano foi sendo adiada ano após ano por culpa das divisões que a decisão provoca entre seus membros.
A legislação para permitir mulheres no bispado requer o voto afirmativo de dois terços em todas as câmaras da assembleia geral --a de bispos, a de clérigos e a de laicos.
Depois disso, o caso é transferido ao Parlamento britânico para ser aprovado pelos deputados e segue para a eventual sanção da rainha Elizabeth II, chefe da Igreja Anglicana.
A assembleia geral tratará também de assuntos como o suicídio assistido e a reforma da Câmara dos Lordes (casa alta do Parlamento britânico), onde os bispos anglicanos têm representação atualmente.
Fonte: EFE
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