
De acordo com a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), a decisão é inédita no Ceará e o parecer aponta que a concessão tomou por base o princípio da individualização da pena. Ou seja, a garantia de o preso ter oportunidades e os elementos necessários para ser reinserido na sociedade.
No caso de Cynthia, foi considerada a execução de atividades de trabalho dentro da Unidade, onde ela é responsável pela biblioteca e por projetos de leitura e atividades culturais. A Sejus também considera que ela apresenta bom padrão de comportamento e de relacionamento carcerário.
Cynthya foi condenada a 25 anos e quatro meses pela co-autoria de um duplo homicídio praticado em Fortaleza, no ano 1993. Ela foi aprovada no Enem, chegando a obter 900 pontos na prova de redação, cujo total é de 1000. A detenta poderá frequentar a universidade e concluir o curso de licenciatura em História sob monitoramento eletrônico ou escolta policial.
Fonte: O Povo
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