quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Evangélico finge ser gay durante um ano e escreve livro polêmico

Timoty Kurek foi criado em um ambiente conservador, em uma cidade conservadora (Nashville, EUA) e em uma igreja conservadora. Ao longo dos anos, foi ensinado que deveria ser cauteloso ao lidar com homossexuais, que seriam “HIV positivos, pervertidos e pedófilos liberais”.

Em 2004, contudo, sua visão começou a mudar quando conheceu o grupo Soulforce, que luta pelos direitos civis da comunidade LGBT. Kurek percebeu o mal que uma visão negativa e distorcida causava na vida dessas pessoas, e como ela contrariava o princípio do amor entre irmãos defendido por igrejas do mundo todo.

Quatro anos mais tarde, uma amiga procurou sua ajuda: contara à família que era lésbica, e se sentiu rejeitada. Kurek diz ter cometido “uma traição sutil, mas cruel”, ao permanecer em silêncio e tentar convertê-la.

Quando percebeu a empatia que lhe faltava, fez uma “imersão total”: em 2009, declarou à família e aos amigos que era gay, e passou um ano desempenhando esse papel (um amigo que era de fato gay o ajudou, fingindo ser seu namorado em público).

Sua experiência foi relatada no livro “The Cross in the Closet” (“A Cruz no Armário”, sem edição em português), e provocou reações diversas – muitas pessoas, inclusive amigos da comunidade LGBT, se sentiram enganadas, enquanto outras aplaudiram a iniciativa.


Fonte: Hypescience
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