segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Pastor com deficiência visual é preso suspeito de abusar da filha

Além da própria filha, pastor de 45 anos é suspeito de violentar enteada. 
As duas vítimas têm 12 anos e a filha era abusada há cerca de 4 anos.

O pastor de uma igreja evangélica, de 45 anos, foi preso nesta sexta-feira (4) em Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá, suspeito de abusar sexualmente da filha dele e da enteada, ambas de 12 anos. Ele teve a prisão decretada pela juíza Graciene Pauline Mazeto Corrêa da Costa, da Segunda Vara Criminal do município, a pedido da Polícia Civil, a qual informou que o suspeito é deficiente visual.

A denúncia foi feita por outra filha do pastor, que é casada e tem 24 anos. De acordo com a delegada Elizabeth Garcia dos Reis, titular da Delegacia da Mulher de Cáceres, responsável pelas investigações sobre o caso, a filha procurou a polícia após a irmã de 12 anos, que é filha de outro casamento do pai, lhe contar que o suspeito abusava dela há cerca de quatro anos e que, recentemente, começou a violentar a enteada dele.

Segundo a delegada, a jovem considerava estranho o comportamento da irmã e a convidou para passar o final de semana na casa dela. Na ocasião, a adolescente contou que o pai mandava a mulher ir para a igreja e, na oportunidade, abusava dela e da filha da madrasta. Algumas vezes chegou a molestá-las juntas. O pai ficou com a guarda da vítima após se separar da mãe. Elizabeth informou que o pastor teve vários casamentos e atuava em uma igreja evangélica de Cáceres.

A filha dele, de 24 anos, denunciou ainda que quando era pequena o pai violentou sexualmente uma colega dela e de uma prima. No entanto, na época o caso, que teria motivado a mãe a separar do suspeito, não chegou até a polícia. Ela disse ainda que a irmã contou à ela já ter visto o pai mantendo relações sexuais com uma cadela.

A polícia ouviu, durante as investigações, as duas vítimas de 12 anos, a atual mulher do suspeito e outras testemunhas que conviviam com a família. Porém, de acordo com a delegada, a mulher do pastor o defendeu e alegou que o marido é inocente. Ele também prestou depoimento e negou ter cometido o crime.

Os abusos ocorriam mediante ameaças de morte, conforme a polícia. Isso fazia com que as vítimas tivessem medo de contar o caso a alguém.



Fonte: G1
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